Tecnicamente, nos tornamos enfermeiras obstetras pela formação acadêmica em enfermagem, especialização e/ou residência, habilitadas para assistir o trabalho de parto, o parto e o nascimento. Na faculdade nos ensinaram sobre avaliar dilatação, auscultar os batimentos do bebê, contar contrações, corrigir lacerações e resolver intercorrências.
Mas ser parteira é dom, é escolha, é amor!
É a graça de vivenciar todos os dias o maior milagre da vida.
É escolher ficar ao lado, segurar na mão de uma mulher e vivenciar junto a travessia do portal. É sentir o coração apertar a cada contração.
É vibrar a cada conquista e ressignificar juntas a mudança de planos.
É poder botar no colo e doar todo seu amor.
É orar e pedir a benção como se fosse para seu próprio filho.
É sentir o coração acalmar com o chorinho mais esperado e chorar junto.
É sair na madrugada feliz por aquele trabalho de parto que engrenou.
É adaptar-se às mais variadas posições para respeitar a escolha da mulher.
Nós não nos formamos parteiras. Fomos construídas a cada família que nos permitiu fazer parte do seu nascer. Que abriu o seu lar e seu coração. A cada mulher que acreditou em si e confiou no nosso trabalho.
No dia Internacional da Parteira vocês são nosso maior presente. Gratidão!
Conta para a gente quem foi sua parteira e como foi sua experiência.
Texto: EO Jáyra Morais
