Nas histórias dos partos e nascimentos infelizmente existem marcos de violências obstétricas. Diversos fatores podem contribuir para esse acontecimento e dentre eles, a raça negra. Essas violências podem se revelar em falas como: você é mais forte que as outras, é sua obrigação aguentar! ⠀
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No o artigo A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil, foi inédita a análise de abrangência nacional, no que tange as influências da raça/cor no tocante à experiência de gestação e parto, trazendo achados preocupantes.⠀
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Esse estudo revela que, durante a episiotomia, uma prática desencorajada pelas evidências científicas, a chance de a mulher negra não receber anestesia é 50% maior. Esse mesmo grupo de mulheres possuem maior risco de ter um pré-natal mal conduzido, com acesso reduzido ao número de consultas preconizado pelo Ministério da Saúde; têm maior chance peregrinação entre maternidades, buscando mais de um hospital para internação; e frequentemente estão sozinhas, sem acompanhante durante o parto. ⠀
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Esses achados revelam que existe um racismo estrutural nos sistemas de saúde. Porém, sabemos que vai muito além disso, e queremos mudar essa história. ⠀
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É urgente e necessário que mais mulheres consigam parir com dignidade e cuidado independente da cor, raça, crença e religião. ⠀
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“Essa vai pra você que sentiu aí no peito o quanto é essencial ter no mínimo respeito. Essa dor é secular e em algum momento a de curar⠀
Diga sim para o fim de uma era irracional, patriarcal”. ⠀
Aqui estamos por meio das fotos de nossas pacientes queridas mostrando que podemos melhorar como pessoas, nos despir de preconceitos e abraçar todas as mulheres, porque o amor não tem cor, aliás, o amor tem TODAS AS CORES!*⠀